domingo, 28 de abril de 2024

Domingo de Ramos

 
28 de Abril de 2024 (CC) / 15 de Abril (CE)
Santas Virgens Ágape, Irene, Chiônia, mártires de Dálmata († 304)
Jejum (Peixe é permitido)
Tom 6


Do ponto de vista litúrgico, o sábado de Lázaro se apresenta como a preparação do Domingo de Ramos; dia em que se celebra a entrada do Senhor em Jerusalém. Essas duas festas têm um tema em comum: o triunfo e a vitória. O sábado revelou o Inimigo que é a morte; o domingo anuncia a vitória, o triunfo do Reino de Deus e a aceitação pelo mundo de seu único Rei, Jesus Cristo. A entrada solene na cidade santa foi, na vida de Jesus, seu único triunfo visível; até aí, Ele tinha recusado qualquer tentativa de ser glorificado e é apenas seis dias antes da Páscoa que Ele não só aceitou de bom grado, como provocou mesmo o acontecimento. Cumprindo ao pé da letra o que dissera o profeta Zacarias:
"Eis o teu Rei que vem montado numa jumenta" (Zac. 9:9),
Ele mostra claramente que queria ser reconhecido e aclamado como o Messias, Rei e Salvador de Israel. O texto do Evangelho sublinha, com efeito, os traços messiânicos: os ramos, o canto de Hosana, a aclamação de Jesus como Filho de Davi e Rei de Israel. A história de Israel chega ao seu fim: tal é o sentido deste acontecimento. O sentido desta história era o de anunciar e preparar o Reino de Deus, a vinda do Messias. Hoje é o dia em que isto se cumpre, pois eis que o Rei entra em sua cidade santa e n’Ele todas as profecias e toda a espera de Israel encontram seu término: Ele inaugura seu Reino.
A liturgia deste dia comemora este acontecimento; com os ramos nas mãos, nós nos identificamos com o povo de Jerusalém, com o qual saudamos o humilde Rei, lhe recitando nossa Hosana. Mas, qual é o sentido disto para nós, hoje?
Primeiramente, nós proclamamos que o Cristo é nosso Rei e nosso Senhor. Muito frequentemente nós nos esquecemos que o Reino de Deus já foi inaugurado, que no dia do nosso Batismo nós fomos feitos cidadãos d’Ele, e que nós prometemos colocar nossa fidelidade a esse Reino acima de qualquer outra. Não esqueçamos que, durante algumas horas, o Cristo foi verdadeiramente Rei sobre a terra, Rei neste mundo que é o nosso. Por algumas horas apenas e numa única cidade. Mas, da mesma maneira que em Lázaro nós reconhecemos a imagem de todo homem, podemos ver nesta cidade o centro místico do mundo e de toda a criação. Tal é o sentido bíblico de Jerusalém, a cidade, o ponto focal de toda a história da salvação e da redenção, a santa cidade do Advento de Deus. O Reino inaugurado em Jerusalém é, pois, um Reino universal, abraçando todos os homens, e a criação inteira. Por algumas horas, e entretanto, essas horas são decisivas; é a hora de Jesus, a hora do cumprimento por Deus de todas as suas promessas e de todas as suas vontades. Essas horas são o término de toda a longa preparação revelada pela Bíblia e o cumprimento de tudo aquilo que Deus quis fazer pelos homens. E assim, este breve momento de triunfo terrestre do Cristo adquire uma significação eterna. Ele introduz a realidade do Reino de Deus no nosso tempo, em cada uma de nossas horas, fazendo deste Reino aquilo que dá ao tempo o seu sentido, sua finalidade última. A partir dessa hora, o Reino é revelado ao mundo e sua presença julga e transforma a história humana. E quando do momento mais solene da celebração litúrgica, nós recebemos um ramo das mãos do padre, nós renovamos nossa promessa a nosso Rei, e nós confessamos que o seu Reino é o único objetivo de nossa vida, a única coisa que dá um sentido a ela. Nós confessamos também que tudo, na nossa vida e no mundo, pertence ao Cristo, que nada pode ser subtraído ao único e exclusivo Mestre e que nenhum domínio de nossa existência escapa de seu império e de sua ação redentora. Enfim, nós proclamamos a universal e total responsabilidade da Igreja com relação à história da humanidade e nós afirmamos sua missão universal.
No entanto, nós sabemos, o Rei que os judeus aclamam hoje, e nós com eles, se encaminha para o Gólgota, para a cruz e para o túmulo. Nós sabemos que este breve triunfo é apenas o prólogo de seu sacrifício. Os ramos em nossas mãos significam, desde então, nosso ardor em segui-lo no caminho do sacrifício, nossa aceitação do sacrifício e nossa renúncia a nós mesmos, em que reconhecemos a única estrada real que conduz ao Reino.
E, finalmente, os ramos, essa celebração, proclamam nossa fé na vitória final do Cristo. Seu Reino ainda está oculto e o mundo o ignora. O mundo vive como se o acontecimento decisivo jamais tivesse ocorrido, como se Deus não tivesse morrido na cruz e como se, n’Ele, o homem não tivesse ressuscitado dentre os mortos. Mas nós, cristãos, cremos, na chegada desse Reino onde Deus será tudo em todos, e onde o Cristo aparecerá como o único Rei.
As celebrações litúrgicas nos relembram acontecimentos passados; mas todo o sentido e toda a virtude da liturgia consistem precisamente em transformar a lembrança em realidade. Neste Domingo de Ramos, a realidade em questão é a nossa própria implicação neste Reino de Deus, é nossa responsabilidade a seu respeito. O Cristo não entra mais em Jerusalém; Ele o fez de uma vez por todas. Ele não cuidou do "símbolo" e, certamente, não foi para que nós possamos perpetuamente "simbolizar" sua vida, que Ele morreu na cruz. O que Ele espera de nós, é um real acolhimento do Reino que Ele nos trouxe. . . e se nós não estivermos prontos a sermos totalmente fiéis ao juramento que renovamos a cada ano, o Domingo de Ramos, se de fato não estivermos decididos a fazer do Reino a base de toda nossa vida, então nossa celebração é vã, vãos e sem significado são os ramos que levamos da igreja para nossas casas. 
Alexandre Schmémann e Olivier Clément
«O Mistério Pascal - Comentários Litúrgicos»
  

 

Comemoração de São José
As Santas Mártires Agapia, Irene e Chionia eram irmãs de nascimento e viveram do final do século III ao início do século IV, perto da cidade italiana de Aquilea. Eles ficaram órfãos em tenra idade. As jovens levavam uma vida cristã piedosa e recusavam muitas ofertas de casamento. Seu guia espiritual era o Sacerdote Zeno. Foi revelado a ele em uma visão de sonho, que em um momento muito em breve ele morreria, e as santas virgens sofreriam o martírio. 
Situada também em Aquilea e tendo uma visão semelhante, foi a Grande Mártir Anastasia (+ c. 304, Comm. 22 de dezembro). Anastasia fez uma visita às irmãs e exortou-as a perseverar bravamente por Cristo. Logo o que foi predito na visão aconteceu. O padre Zeno morreu, e as três virgens foram presas e levadas a julgamento perante o Imperador Diocleciano (284-305).
Vendo a beleza juvenil das irmãs, o imperador exortou-as a se retratarem de sua fé Cristo e prometeu encontrar para elas, ilustres noivos entre a sua comitiva. Mas as santas irmãs responderam que elas tinham apenas um noivo, o Noivo Celestial – Cristo, pela fé em Quem elas estavam prontas para sofrer. O Imperador exigiu que renunciassem a Cristo, mas nem a irmã mais velha, nem as mais novas, consentiram. Elas chamavam os deuses pagãos de meros ídolos, feitos por mãos humanas, e pregavam a fé no Deus Verdadeiro.
Por ordem de Diocleciano, que estava partindo para a Macedônia, as santas irmãs também deveriam ser transportadas para lá. E as trouxeram à corte do Governador Dulceéio.
Quando ele viu a beleza das santas mártires, foi tomado por uma paixão impura. Dulcécio colocou as irmãs sob guarda e as informou que elas receberiam sua liberdade, se concordassem em cumprir seus desejos. Mas as santas mártires responderam que estavam preparadas para morrer por seu Noivo Celestial – Cristo. Então Dulcécio decidiu, secretamente forçar as irmãs a satisfaze-lo em seus desejos. Quando as santas irmãs se levantaram à noite e estavam glorificando o Senhor em oração, Dulcecio aproximou-se da porta e quis entrar. Mas uma força invisível o atingiu, ele perdeu os sentidos e cambaleou para longe. Incapaz de encontrar a saída, o torturador em seu caminho caiu na cozinha entre os utensílios de cozinha, as panelas e frigideiras, e ficou todo coberto de fuligem. Os criados e os soldados o reconheceram com dificuldade. Quando ele se viu no espelho, então percebeu que as santas mártires o haviam feito de bobo, e ele decidiu se vingar delas.
Em sua corte, Dulcécio deu ordens para desnudar as santas mártires diante dele. Mas os soldados, por mais que tentassem, não conseguiam fazer isso: as roupas, por assim dizer, se agarravam aos corpos das santas virgens. E durante o tempo do julgamento Dulcécio de repente adormeceu, e ninguém foi capaz de despertá-lo. Mas assim que o levaram para sua casa, ele imediatamente acordou.
Quando relataram ao Imperador Diocleciano tudo o que havia acontecido, ele ficou zangado com Dulcecio e entregou as santas virgens para julgamento a Sisínio. Este começou seu interrogatório com a irmã mais nova, Irene. Tendo se convencido de sua inflexibilidade, a despachou para a prisão e então tentou influenciar na renúncia as santas Chionia e Agapia. Mas a estas também era impossível induzi-las a renunciar a Cristo, e Sisínio ordenou que fossem queimadas as santas Agapia e Quiônia. As irmãs ao ouvirem a sentença renderam graças ao Senhor pelas coroas do martírio. E no fogo Agapia e Chionia expiraram em oração ao Senhor.
Quando o fogo se apagou, todos viram que os corpos das santas mártires e suas roupas não haviam sido chamuscadas pelo fogo, e seus rostos eram bonitos e pacíficos, como pessoas dormindo tranquilamente. No dia seguinte, Sisínio deu ordens para levar Santa Irene ao tribunal. Ele a ameaçou com o destino de suas irmãs mais velhas e instou-a a renunciar a Cristo, e então começou a ameaçar entregá-la por corrupção em um bordel. Mas a santa mártir respondeu: "Ainda que me forces a entregar meu corpo à corrupção, a minha alma nunca será contaminada pela renúncia de Cristo".
Quando os soldados de Sisínio conduziam Santa Irene à casa de má fama, dois soldados luminosos os alcançaram e disseram: "Seu mestre Sisínio manda que leveis esta virgem a uma alta montanha e a deixem lá, e depois voltem para ele e apresentem-se a ele. ele sobre o cumprimento do comando". E os soldados assim o fizeram. Quando eles relataram isso a Sisínio, ele ficou furioso, pois não havia dado tais ordens. Os soldados luminosos eram anjos de Deus, salvando a santa mártir da corrupção. Sisínio com um destacamento de soldados partiu para a montanha e viu Santa Irene em seu cume. Por um longo tempo eles procuraram o caminho para o topo, mas não conseguiram encontrá-lo. Então um dos soldados feriu Santa Irene com uma flecha de seu arco. A mártir clamou a Sisínio: "Eu zombo da tua malícia impotente, e puro e imaculado expiro para meu Senhor Jesus Cristo". Tendo dado graças ao Senhor, ela se deitou no chão e entregou seu espírito a Deus, no próprio dia da Santa Páscoa (+ 304).
A Grande Mártir Anastasia soube do fim das santas irmãs e enterrou reverentemente seus corpos.

 


Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém! 

MATINAS

Mateus 21:1-11, 15-17

Quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos. E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei: O Senhor precisa deles; e logo os enviará. Ora, isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Dizei à filha de Sião: Eis que aí te vem o teu Rei, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga. Indo, pois, os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara, trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram os seus mantos, e Jesus montou. E a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! Ao entrar ele em Jerusalém, agitou-se a cidade toda e perguntava: Quem é este? E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia. Vendo, porém, os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que ele fizera, e os meninos que clamavam no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se, e perguntaram-lhe: Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e de criancinhas de peito tiraste perfeito louvor? E deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite. 
 

LITURGIA 

Primeira Antífona

1. Amo ao Senhor, pois Ele ouviu a voz da minha súplica. (Salmo 114:1)

Pelas orações da Mãe de Deus, Ó Salvador, salva-nos!

2. Cercaram-me os laços da morte,
Os laços do inferno se abateram de mim. (Salmo 114:3a)

Pelas orações da Mãe de Deus, Ó Salvador, salva-nos!

3. Cai na aflição e na ansiedade,
Foi então que invoquei o Nome do Senhor. (Salmo 114:3b,4)

Pelas orações da Mãe de Deus, Ó Salvador, salva-nos!

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém

Segunda Antífona

1. Conservei a confiança, ainda que eu pudesse dizer:
“Em verdade sou extremamente infeliz.” (Salmo 115:1)

Salva-nos, Ó Filho de Deus, / que estás sentado sobre um jumentinho, / a nós que a Ti cantamos: aleluia!

2. Que darei eu ao Senhor
Por todos os benefícios que me tem feito? (Salmo 115:3)

Salva-nos, Ó Filho de Deus...

3. Cumprirei os meus votos para com o Senhor
Na presença de todo o Seu povo. (Salmo 115:9)

Salva-nos, Ó Filho de Deus...

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém

Terceira Antífona

1. Dai graças ao Senhor porque Ele é bom
E a Sua misericórdia é eterna. (Salmo 117:1)

Querendo, antes de Tua Paixão, / cimentar nossa fé na comum ressurreição, / Tu ressuscitaste Lázaro dentre os mortos, ó Cristo Deus. / Eis porque, como as crianças de então, / nós levamos os símbolos da vitória, e Te cantamos a Ti, / o Vencedor da morte:  Hosana nas alturas! // Bendito Aquele que vem em Nome do Senhor!

2. Diga a casa de Israel:
A Sua misericórdia é eterna. (Salmo 117:2)

Querendo, antes de Tua Paixão...

3. Digam os que temem ao Senhor:
A Sua misericórdia é eterna. (Salmo 117:4)

Querendo, antes de Tua Paixão...

Glória ao Pai...

Cântico De Entrada
Bendito O que vem em Nome do Senhor! / Da casa do Senhor nós vos abençoamos. / 
O Senhor É Deus e a nós Se revelou, 

Tropárion da Festa, Tom 1
A fim de confirmar a ressurreição de todos, Ó Cristo Deus, / antes de Tua Paixão ressuscitaste a Lázaro dentre os mortos. / Por isto, tal qual as crianças que acenavam o Símbolo da Vitória, / também a Ti exclamamos, Ó Vencedor da morte: / Hosana nas alturas; // bendito Aquele que vem em Nome do Senhor.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...

Tropárion da Festa Tom 4

Sepultados contigo pelo Batismo, ó Cristo nosso Deus, / nós fomos tornados dignos, pela Tua Ressurreição, da Vida Imortal. / Com hinos, nós Te cantamos: / “Hosana nas alturas!  // Bendito Aquele que vem em Nome do Senhor!”.

Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.

Kondákion da Festa, Tom 6
Nos Céus, sentado num trono; e na terra, sobre um jumento, / Cristo nosso Deus, recebe o louvor dos anjos / e os hinos das crianças que Te exclamam: / “Bendito És Tu que vens restabelecer Adão”.

Prokímenon, no 4º Tom

R. Bendito O que vem em Nome do senhor! 
O Senhor É Deus e a nós Se revelou. (Salmo 117:25,27)

V. Louvai o Senhor, porque Ele É bom,
Porque a Sua misericórdia é eterna. (Salmo 117:1)

Filipenses 4:4-9

Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai- vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco.

Aleluia Tom 1

Aleluia, aleluia, aleluia! (3x)

Cantai ao Senhor um cântico novo,
Porque Ele operou maravilhas! (Salmo 97:1)

Todos as extremidade da terra
viram a salvação de nosso Deus. (Salmo 97:3)

João 12:1-18

Veio, pois, Jesus seis dias antes da páscoa, a Betânia, onde estava Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Deram-lhe ali uma ceia; Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus, e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do bálsamo. Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair disse: Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava. Respondeu, pois Jesus: Deixa-a; para o dia da minha preparação para a sepultura o guardou; porque os pobres sempre os tendes convosco; mas a mim nem sempre me tendes. E grande número dos judeus chegou a saber que ele estava ali: e afluíram, não só por causa de Jesus mas também para verem a Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Mas os principais sacerdotes deliberaram matar também a Lázaro; porque muitos, por causa dele, deixavam os judeus e criam em Jesus. No dia seguinte, as grandes multidões que tinham vindo à festa, ouvindo dizer que Jesus vinha a Jerusalém, tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o rei de Israel! E achou Jesus um jumentinho e montou nele, conforme está escrito: Não temas, ó filha de Sião; eis que vem teu Rei, montado sobre o filho de uma jumenta. Os seus discípulos, porém, a princípio não entenderam isto; mas quando Jesus foi glorificado, então eles se lembraram de que estas coisas estavam escritas a respeito dele, e de que assim lhe fizeram. Dava-lhe, pois, testemunho a multidão que estava com ele quando chamara a Lázaro da sepultura e o ressuscitara dentre os mortos; e foi por isso que a multidão lhe saiu ao encontro, por ter ouvido que ele fizera este sinal.

† † †

Hino À Virgem, no 4º Tom
O Senhor É Deus e a nós Se revelou! / Celebrai a festa e alegrai-vos, / e vinde, glorifiquemos a Cristo, / levando palmas e ramos de oliveira/ e cantando-lhe hinos, dizendo: / Bendito O que vem em Nome do Senhor, nosso Salvador!

Canto da Comunhão (Koinonikon)
O Senhor É Deus e a nós Se revelou.
Bendito O que vem em Nome do Senhor.
Aleluia, aleluia, aleluia!


* No lugar de "Vimos a Luz Verdadeira...", entoa-se o Tropárion da Festa dos Ramos. 

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