20 de Dezembro de 2018 (CC) 07 de Dezembro (CE)
Ss. Ambrósio, bispo († 397); Antônio de Siska e Nilo do Lago Seliger.
Jejum da Natividade
Modo 4
Santo Ambrósio era funcionário do Império e governava o norte da Itália quando os fiéis da diocese de Milão, inspirados por Deus, o aclamaram seu bispo. Àquela altura, Ambrósio era apenas catecúmeno e ainda não havia recebido o baptismo. Mas foram tão claros os sinais de que era a voz de Deus que naquele momento falava pela boca dos populares que, depois de alguma hesitação, Ambrósio aceitou.
Foi batizado, ordenado sacerdote e depois bispo. Tomando inteiramente a sério as novas responsabilidades, colocou sua imensa cultura e sua invulgar capacidade administrativa ao inteiro serviço da Igreja. Combateu heresias, favoreceu e defendeu a virgindade consagrada a Deus, empenhou-se tenazmente para extirpar os restos de paganismo do Império. Não hesitou em enfrentar o imperador Teodósio, impondo a ele uma penitência pública porque se portara mal. Deixou numerosos escritos de alto valor intelectual, e teve papel eminente na conversão de Santo Agostinho.
Enquanto o Império Romano começava a decair no Ocidente, santo Ambrosio cultivava o idioma e enriquecia a Igreja com suas obras. Quando Santo Ambrósio caiu enfermo, predisse que morreria após a Páscoa. Mesmo assim prosseguiu com seus estudos e escreveu uma meditação sobre o Salmo 43. Em uma ocasião, quando Santo Ambrosio ditava as meditações, Paulino, seu secretário que mais tarde foi seu biógrafo, viu uma chama em forma de escudo posar em sua cabeça e descer pouco a pouco até sua boca e seu rosto resplandeceu como a neve. A este respeito, escreveu Paulino:
“Estava tão assustado que permaneci imóvel, sem poder escrever".
E, a partir daquele dia deixou de ditar e de escrever; não terminou de meditar sobre o Salmo 43. A meditação do Salmo foi interrompida no versículo 24.
Depois de ordenar o novo Bispo de Pavia, Santo Ambrósio permaneceu de cama. No dia de sua morte, Santo Ambrósio esteve várias horas rezando de braços abertos e orava constantemente. Santo Honorato de Vercelli que estava descansando em outro quarto, ouviu uma voz que dizia três vezes:
«Levanta-te rápido! Ambrósio está a ponto de morrer…».
Honorato desceu imediatamente – continua contando Paulino – «e ofereceu-lhe o Santo Corpo do Senhor. Ao acabar de recebê-lo, Ambrósio entregou o espírito, levando consigo o viático. Deste modo, sua alma, alimentada pela virtude desse alimento, goza agora da companhia dos anjos» («Vida» 47). Era Sexta-Feira Santa, 04 de abril de 397, e contava com aproximadamente 57 anos. Foi um dos grandes pastores da Igreja de Deus desde a época dos Apóstolos. Foi sepultado no dia da Páscoa.
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
Hebreus 10:35-11:7
Lucas 21:28-33
Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.
Porque não foi uma invenção terrena, como disse o apóstolo, o que lhes fora confiado, nem se preocupam de preservar em detalhes nenhum sistema passageiro, nem lhes foi confiado a dispensação de mistérios humanos, mas verdadeiramente o Criador Todo-Poderoso do universo. O Deus invisível fez descer dos céus e fixou a sua Verdade e seu Verbo Santo e incompreensível entre os homens, e o santo ensinamento que ultrapassa a imaginação dos homens e a fixou firmemente em seus corações. Não como alguém poderia pensar, enviando um servo, ou anjo, governante, ou algum dos que presidem as coisas terrenas, ou um encarregado das dispensações do céu, mas ao próprio Artífice e Criador do universo, por Quem Ele fez os céus, e por Quem Ele conteve o mar dentro de seus limites, e do qual todos os elementos guardam fielmente os seus mistérios.
Também o sol observa o curso estabelecido, e a lua obedece quando a manda iluminar à noite, a quem as estrelas acompanham o percurso que a lua faz, e pelo qual todas as coisas foram ordenadas, estabelecidas, e submetidas: os céus e o que lá existe, a terra e as coisas que nela existem, o mar e o que ele contém, o fogo, o ar, o abismo, e os seres das alturas, das profundezas, e os do espaço intermediário. Deus enviou tudo isto para eles
Será que enviou tudo isso para demonstrar seu poder, para inspirar temor ou terror? De forma alguma. Mas em mansidão e humildade é que foi enviado (o Verbo). Como um rei envia seu filho que também é rei. Ele o enviou como enviando a Deus. O enviou como um homem entre os homens, enviou-lhe como Salvador, usando a persuasão, e não a força, porque a violência não é atributo de Deus. Enviou como quem convida, e não como quem persegue. Enviou como quem ama, e não para nos julgar. Ele o enviará no dia do juízo, mas, então, quem suportará a Sua Presença?...
Assim, tendo preparado tudo em Si mesmo juntamente com Seu Filho, até pouco tempo permitiu que nos deixássemos levar a nosso capricho por nossos impulsos desordenados, arrastados pelos prazeres e concupiscências. Não é que tivesse qualquer complacência em nossos pecados, mas usava de paciência conosco. Nem que aprovava aquele tempo de iniquidade, mas estava preparando o atual tempo de justiça, para que, estando convictos por nossas próprias obras de que éramos indignos da vida, agora fôssemos feitos dignos dela pela bondade de Deus; e tendo ficado claro que nós por nós mesmos não podíamos entrar no Reino de Deus, agora nos seja concedido a capacidade de entrar pelo poder do próprio Deus... Ele mesmo entregou Seu Próprio Filho como resgate por nós, o Santo pelo transgressor, o Inocente pelo mau, o Justo pelos injustos, o Incorruptível pelo corruptível, o Imortal pelo mortal.
Portanto, que outra coisa poderia cobrir nossos pecados, além de Sua justiça? Em quem poderíamos nós, maus e ímpios, ser justificados, a não ser somente no Filho de Deus? Ó doce intercâmbio! Ó obra insondável! Ó benefícios inesperados! A iniquidade de muitos ficou sepultada em um só Justo, e a justiça de um bastou para justificar a muitos injustos.
Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores; quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.
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REFLEXÃO
A Epístola de Mathetes a Diogneto é provavelmente o exemplo mais antigo de apologética cristã, textos defendendo o Cristianismo de seus acusadores. O autor e o destinatário, gregos, não são conhecidos, mas a linguagem e outras evidências textuais colocam a obra no final do século II d.C. Alguns assumem uma data ainda mais antiga e contam a epístola entre os Padres Apostólicos. No entanto, o Autor na epístola faz menção a certo "Diognetus" que fora um tutor do Imperador Romano Marco Aurélio, que o admirava por não ser supersticioso e pelos sólidos conselhos educacionais (Meditações 1.6). Mas, existem eruditos que preferem entender que o destinatário seja o 'excelentíssimo Diognetus', Cláudio Diogenes, que era procurador de Alexandria na virada do século II para o III d.C1.
Porque não foi uma invenção terrena, como disse o apóstolo, o que lhes fora confiado, nem se preocupam de preservar em detalhes nenhum sistema passageiro, nem lhes foi confiado a dispensação de mistérios humanos, mas verdadeiramente o Criador Todo-Poderoso do universo. O Deus invisível fez descer dos céus e fixou a sua Verdade e seu Verbo Santo e incompreensível entre os homens, e o santo ensinamento que ultrapassa a imaginação dos homens e a fixou firmemente em seus corações. Não como alguém poderia pensar, enviando um servo, ou anjo, governante, ou algum dos que presidem as coisas terrenas, ou um encarregado das dispensações do céu, mas ao próprio Artífice e Criador do universo, por Quem Ele fez os céus, e por Quem Ele conteve o mar dentro de seus limites, e do qual todos os elementos guardam fielmente os seus mistérios.
Também o sol observa o curso estabelecido, e a lua obedece quando a manda iluminar à noite, a quem as estrelas acompanham o percurso que a lua faz, e pelo qual todas as coisas foram ordenadas, estabelecidas, e submetidas: os céus e o que lá existe, a terra e as coisas que nela existem, o mar e o que ele contém, o fogo, o ar, o abismo, e os seres das alturas, das profundezas, e os do espaço intermediário. Deus enviou tudo isto para eles
Será que enviou tudo isso para demonstrar seu poder, para inspirar temor ou terror? De forma alguma. Mas em mansidão e humildade é que foi enviado (o Verbo). Como um rei envia seu filho que também é rei. Ele o enviou como enviando a Deus. O enviou como um homem entre os homens, enviou-lhe como Salvador, usando a persuasão, e não a força, porque a violência não é atributo de Deus. Enviou como quem convida, e não como quem persegue. Enviou como quem ama, e não para nos julgar. Ele o enviará no dia do juízo, mas, então, quem suportará a Sua Presença?...
Assim, tendo preparado tudo em Si mesmo juntamente com Seu Filho, até pouco tempo permitiu que nos deixássemos levar a nosso capricho por nossos impulsos desordenados, arrastados pelos prazeres e concupiscências. Não é que tivesse qualquer complacência em nossos pecados, mas usava de paciência conosco. Nem que aprovava aquele tempo de iniquidade, mas estava preparando o atual tempo de justiça, para que, estando convictos por nossas próprias obras de que éramos indignos da vida, agora fôssemos feitos dignos dela pela bondade de Deus; e tendo ficado claro que nós por nós mesmos não podíamos entrar no Reino de Deus, agora nos seja concedido a capacidade de entrar pelo poder do próprio Deus... Ele mesmo entregou Seu Próprio Filho como resgate por nós, o Santo pelo transgressor, o Inocente pelo mau, o Justo pelos injustos, o Incorruptível pelo corruptível, o Imortal pelo mortal.
Portanto, que outra coisa poderia cobrir nossos pecados, além de Sua justiça? Em quem poderíamos nós, maus e ímpios, ser justificados, a não ser somente no Filho de Deus? Ó doce intercâmbio! Ó obra insondável! Ó benefícios inesperados! A iniquidade de muitos ficou sepultada em um só Justo, e a justiça de um bastou para justificar a muitos injustos.
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