PÓS-FESTA DA DORMIÇÃO DA MÃE DE DEUS
01 de Setembro de 2024 (CC) / 19 de Agosto (CE)
Ss. André, o General e seus 2593 companheiros soldados, mártires (fim do séc. III)
Tom 1
O Mártir André Stratelates foi um comandante militar dos exércitos romanos durante o reinado do Imperador Maximiano (284-305). André era muito querido e admirado pelos exércitos romanos por causa de sua bravura, invencibilidade e senso de justiça.
Quando um grande exército persa invadiu os territórios sírios, o Governador Antíoco confiou a Santo André o comando do exército, dando-lhe o título de "Stratelates" ("Comandante-Geral"). Santo André escolheu para si um destacamento não grande de bravos soldados e procedeu contra o adversário. Seus soldados eram pagãos. O próprio Santo André ainda não tinha aceitado o Batismo, mas acreditava em Jesus Cristo. Antes do conflito, ele convenceu os soldados de que os deuses pagãos eram demônios e incapazes de prestar ajuda na batalha. Ele proclamou a eles Jesus Cristo, o Deus Onipotente do céu e da terra, dando ajuda a todos que cressem n'Ele. Os soldados foram para a batalha, pedindo a ajuda do Salvador. O pequeno destacamento pôs em fuga a numerosa hoste dos persas. Santo André voltou da campanha em glória, tendo conquistado uma vitória total. Mas os invejosos relataram ao Governador Antíoco que ele era cristão, convertendo à sua fé os soldados sob seu comando. Santo André foi convocado a julgamento e ali declarou sua fé em Cristo. Por isso o submeteram à tortura. Ele se reclinou em uma cama de cobre incandescente, mas assim que recorrera à ajuda do Senhor, a cama esfriou. Eles crucificaram seus soldados em árvores, mas nenhum deles renunciou a Cristo. Tendo trancado os santos na prisão, Antíoco despachou o relatório das acusações ao Imperador, indeciso sobre se imporia a sentença de morte ao aclamado vencedor. O Imperador sabia como o exército amava Santo André e, temendo um motim, deu ordens para libertar os mártires e, secretamente, ordenou que cada um sob algum pretexto fosse executado separadamente.Libertado, Santo André, juntamente com seus companheiros soldados, seguiu para a cidade de Tarso. Lá, o bispo local Pedro e o bispo Nonos de Beroeia os batizaram. Em seguida, os soldados seguiram para as proximidades de Taxanata. Antíoco escreveu uma carta ao Governador da região da Cilícia, Seleuco, que, sob a desculpa de desertar de seus estandartes militares, deveria ultrapassar a companhia de Santo André e matá-los. Seleuco encontrou os mártires nas passagens do Monte Tauros, onde evidentemente logo padeceriam. Santo André, chamando os soldados de seus irmãos e filhos, exortou-os a não temer a morte. Ele orou por todos os que honrassem sua memória e implorou ao Senhor que enviasse uma fonte curativa no local onde seu sangue seria derramado. No momento desta oração, estes inabaláveis mártires foram decapitados com espadas (†302). Durante esse tempo, uma fonte de água brotou do solo.
Os bispos Pedro e Nonos, com seu clero, os quais seguiam secretamente a companhia de Santo André, enterraram seus corpos. Um dos clérigos, sofrendo por muito tempo de um espírito maligno, bebeu da fonte de água e imediatamente foi curado. Relatos sobre isso se espalharam entre a população local e eles começaram a chegar à fonte, e através das orações de Santo André e dos seus 2.593 companheiros de martírio, o povo recebia a graciosa ajuda de Deus.
Oração Antes de Ler as Escrituras
Faz brilhar em nossos corações a Luz do Teu divino conhecimento, ó Senhor e Amigo do homem; e abre os olhos da nossa inteligência para que possamos compreender a mensagem do Teu Santo Evangelho. Inspira-nos o temor aos Teus Santos mandamentos, a fim de que, vencendo em nós os desejos do corpo, vivamos segundo o espírito, orientando todos os nossos atos segundo a Tua vontade; pois Tu És a Luz das nossas almas e dos nossos corpos, ó Cristo nosso Deus e nós Te glorificamos a Ti e ao Teu Pai Eterno e ao Espírito Santo, Bom e Vivificante, eternamente, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
MATINAS (10)
João 21:1-14
Fragmento 66 – Naqueles dias, manifestou-Se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos Seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Responderam-lhe: Nós também vamos contigo. Saíram e entraram no barco; e naquela noite nada apanharam. Mas ao romper da manhã, Jesus Se apresentou na praia; todavia os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, não tendes nada que comer? Responderam-Lhe: Não. Disse-lhes Ele: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam puxar por causa da grande quantidade de peixes. Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. Quando, pois, Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava despido, e lançou-se ao mar; mas os outros discípulos vieram no barquinho, puxando a rede com os peixes, porque não estavam distantes da terra senão cerca de duzentos côvados. Ora, ao saltarem em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que agora apanhastes. Entrou Simão Pedro no barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-Lhe: Quem És Tu? Sabendo que era o Senhor. Chegou Jesus, tomou o pão e lhes deu, e semelhantemente o peixe. Foi esta a terceira vez que Jesus Se manifestou aos Seus discípulos, depois de ter ressurgido dentre os mortos.
Fragmento 66 – Naqueles dias, manifestou-Se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos Seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Responderam-lhe: Nós também vamos contigo. Saíram e entraram no barco; e naquela noite nada apanharam. Mas ao romper da manhã, Jesus Se apresentou na praia; todavia os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, não tendes nada que comer? Responderam-Lhe: Não. Disse-lhes Ele: Lançai a rede à direita do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam puxar por causa da grande quantidade de peixes. Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. Quando, pois, Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava despido, e lançou-se ao mar; mas os outros discípulos vieram no barquinho, puxando a rede com os peixes, porque não estavam distantes da terra senão cerca de duzentos côvados. Ora, ao saltarem em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes que agora apanhastes. Entrou Simão Pedro no barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-Lhe: Quem És Tu? Sabendo que era o Senhor. Chegou Jesus, tomou o pão e lhes deu, e semelhantemente o peixe. Foi esta a terceira vez que Jesus Se manifestou aos Seus discípulos, depois de ter ressurgido dentre os mortos.
LITURGIA
Tropárion da Ressurreição
Apesar da pedra do túmulo ter sido selada pelos judeus, / e o Teu puríssimo Corpo guardado pelos soldados, / Tu ressuscitaste ao terceiro dia, ó Salvador nosso, / dando a vida ao mundo. / Por isso, ó Autor da Vida, / os Poderes Celestes Te aclamaram, dizendo: / “Glória à Tua Ressurreição, ó Cristo! / Glória à Tua Realeza! // Glória à Tua Providência, ó Amigo do homem.
Tropárion da Dormição, Tom 1
Em tua maternidade conservaste a virgindade / e em tua dormição não abandonaste o mundo, ó Mãe de Deus. / Foste levada para a vida sendo a Mãe da Vida, // e por tuas orações resgatas nossas almas da morte.
Tropárion de São Mateus, no 3º Tom (Santo Patrono)
Com zelo seguiste a Cristo, o Mestre, / Que em Sua bondade apareceu aos homens na Terra, / E da alfândega te chamou para Apóstolo / e Pregador do Evangelho ao universo, /por isto honramos tua preciosa memória. / Ó divinamente eloquente, Mateus. /Roga ao Deus misericordioso // que nos conceda a remissão das transgressões e a salvação das nossas almas!
Tropárion de Santo André de Creta, Tom 5
Deixando a glória da posição terrena para trás, / tu herdaste o reino dos céus; / e com lágrimas de sangue como pedras maravilhosas / tu adornaste coroas de incorrupção, / e conduziste a Cristo uma assembleia de atletas. / Com os coros dos anjos tu encontraste Cristo, o Sol que nunca se põe, / em luz inesgotável, ó santo general André. / Com aqueles que sofreram contigo, sempre implora a Ele, // que Ele salve nossas almas.
Kondákion da Ressurreição
Como Deus, Tu ressuscitaste gloriosamente do túmulo, / ressuscitando o mundo Contigo; / a natureza humana Te canta como Deus,/ pois a morte foi dissipada./ Adão rejubila, Mestre;/ e Eva, doravante liberta das suas cadeias, proclama na alegria:// Ó Cristo, Tu És Aquele que concede a todos os homens a ressurreição!
Como Deus, Tu ressuscitaste gloriosamente do túmulo, / ressuscitando o mundo Contigo; / a natureza humana Te canta como Deus,/ pois a morte foi dissipada./ Adão rejubila, Mestre;/ e Eva, doravante liberta das suas cadeias, proclama na alegria:// Ó Cristo, Tu És Aquele que concede a todos os homens a ressurreição!
Kondákion de São Mateus, Tom 4 (Santo Patrono)
Deixando os laços da alfândega para adquirir o jugo da Justiça, / tu te revelaste um sábio comerciante, rico da sabedoria do Alto. / Proclamaste a Palavra da Verdade, /e pela narrativa da hora do Juízo // despertaste as almas indolentes.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...
Tom 2: Nem o túmulo nem a morte prevaleceram sobre a Mãe de Deus, / que, sem cessar, reza por nós e permanece firme esperança de intercessão. / Com efeito, aquele que habitou um seio sempre virgem // assumiu para a vida aquela que é a Mãe da Vida.
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
Prokímenon
R. Seja a Tua misericórdia, Senhor, sobre nós,
como em Ti esperamos. (Sl. 32:22)
V. Regozijai-vos no Senhor, vós, justos,
pois aos retos convém o louvor. (Sl. 32:1)
R. Seja a Tua misericórdia, Senhor, sobre nós,
como em Ti esperamos. (Sl. 32:22)
V. Regozijai-vos no Senhor, vós, justos,
pois aos retos convém o louvor. (Sl. 32:1)
No 4º Tom
R. Nos santos que estão em Sua terra o Senhor foi maravilhoso,
neles Ele realizou todos os Seus desejos. (Sl. 15:3)
Fragmento 131 - Irmãos, tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, tanto a anjos como a homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós desprezíveis. Até a presente hora padecemos fome, e sede; estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados, e abençoamos; somos perseguidos, e o suportamos; somos difamados, e exortamos; até o presente somos considerados como o refugo do mundo, e como a escória de tudo. Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. Porque ainda que tenhais dez mil aios em Cristo, não tendes, contudo, muitos pais; pois eu pelo Evangelho vos gerei em Cristo Jesus. Rogo-vos, portanto, que sejais meus imitadores.
Aleluia, no 1º Tom
Foi Deus Quem me vingou e me subjugou os povos. (Sl. 17:48)
Aleluia, Aleluia, Aleluia!
É Ele que magnifica a salvação de Seu Rei e faz misericórdia ao Seu ungido,
A Davi e à Sua semente eternamente. (Sl. 17:51)
Aleluia, Aleluia, Aleluia!
No 4º Tom:
Os justos clamaram, e o Senhor os ouviu,
e os livrou de todas as suas tribulações. (Sl. 33:17,18)
Aleluia, Aleluia, Aleluia!
Mateus 17:14-23
Fragmento 72 - Naquela hora, certo homem se aproximou de Jesus e, ajoelhando-se diante D’Ele, disse: Senhor, tem piedade de meu filho; ele é um lunático, e isso é ruim para ele; frequentemente ele se joga no fogo e frequentemente na água. E eu o trouxe aos Teus discípulos, e eles não puderam curá-lo. Jesus respondeu: Ó geração infiel e perversa! Quanto tempo vou ficar convosco? Quanto tempo vou ter que vos suportar? Traga-o aqui para Mim. E Jesus repreendeu o demônio e este saiu dele, e o menino foi curado naquela hora. Então os discípulos se aproximaram de Jesus separadamente dos outros e disseram: Por que não conseguimos expulsá-lo? Mas Ele lhes disse: Por causa da vossa falta de fé; pois em verdade Eu vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis à esta montanha: Mova-se daqui para lá, e isso se sucederá; e nada vos será impossível. Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum. Ora, achando-se eles na Galileia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens; e O matarão, e ao terceiro dia ressuscitará. E eles se entristeceram muito.
Zadostoinik
Refrão (Irmos da 9ª Ode do Primeiro Cânone da Festa, 1º Tom): Os Anjos, enquanto olhando a Dormição da Virgem / ficaram espantados, / vendo como a Virgem subiu da terra para o Céu.
Irmos: Em Ti, ó Virgem Pura, as leis da criação foram ultrapassadas; / tua Maternidade permanece virginal, / e tua morte anuncia a vida. / Ó Mãe de Deus, virgem depois do parto, / e viva após a morte, // salva e protege para sempre a tua Herança.
Versos da Comunhão
Louvai ao Senhor desde os céus,
louvai-O nas alturas!
Alegrai-vos no Senhor, ó justos;
pois aos retos convém o louvor
Aleluia, aleluia, aleluia!
† † †
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